Dra. Anna Paula Malheiros Faus

Gastroenterologista Proctologista

Médica Especialista em Doença de Crohn, Retocolite e Doenças Proctológicas

Formação

● Graduação pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) – 1999

● Residencia Médica em Cirurgia Geral (Hospital Edmundo Vasconcelos) -2003

● Pós – Graduação Latu Sensu em Coloproctologia – 2005
Hospital São Joaquim – Beneficência Portuguesa de São Paulo
Coordenação Prof. Dra Angelita Habr Gama e Prof. Dra Magaly Gemio Teixeira

● Mestre em Ciências (Cirurgia do Aparelho Digestivo) pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) -2008

● Título de Especialista em Cirurgia do Aparelho Digestivo pelo CBCD (Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva) -2005

● Título de Especialista em Gastroenterologia Clínica pela FBG (Federação Brasileira de Gastroenterologia ) -2019

Vamos cuidar da sua saúde!

Dra. Anna Paula Malheiros Faus

Principais Especialidades

Doença de Crohn​

Retocolite Ulcerativa

Síndrome Somática Funcional

Mais Tratamentos

A doença hemorroidária ou simplesmente “hemorroidas” é muito frequente com o passar dos anos e o nosso amadurecimento. Hemorroida é a variz do ânus, isto é, o vaso do ânus e canal anal dilatam, aumentam de tamanho e, consigo, pode ou não ser projetado (prolapsado) para fora do ânus. A doença pode causar dor, desconforto e sangramento, e é nessas ocasiões em que se precisa pensar no tratamento, seja clínico com medicamentos e pomadas ou cirúrgico, que é o tratamento definitivo.

Vale lembrar que nem todo sangramento pelo ânus é “hemorroida”! O médico especialista é capaz de diferenciar um caso comum de hemorroida de um sangramento mais grave que pode estar relacionado a um tumor do ânus.

Trazer conforto ao nosso paciente é o principal objetivo do nosso tratamento.

A fissura anal é uma condição caracterizada pelo rompimento da pele da borda anal até a camada mais interna, chamada mucosa, expondo a musculatura do ânus. Ela pode causar dor intensa durante a evacuação e sangramento que pode sujar o vaso sanitário.

O tratamento da fissura anal, na maioria dos casos, é clínico, feito com pomadas e analgésicos. Entretanto, dependendo da duração da doença e da intensidade da dor, pode ser necessária a realização de cirurgia.

O abscesso anal é a infecção da região próxima ao ânus, seja mais interna ou externa, originária das glândulas do canal anal. A doença causa aumento do volume local, muita dor e até febre. Pode ou não ser manifestação de outra doença como a doença de Crohn. O médico especialista avalia a gravidade da infecção e define o tratamento que neste caso é a drenagem do local para que o pus seja retirado, seja de forma espontânea ou cirúrgica.

Já a fístula anal e/ou perianal é o amadurecimento do abscesso que acaba por evoluir um caminho entre o interior do ânus até a pele com a drenagem ou não de secreção. Assim como nos casos do abscesso, a fístula anal também pode fazer parte de um diagnóstico mais complexo, por isso deve ser avaliada sempre pelo médico especialista.

O tratamento da fístula anal é essencialmente cirúrgico. Existem diversas técnicas disponíveis para o tratamento cirúrgico, o que vai variar dependendo da gravidade de cada caso e experiência do cirurgião coloproctológico.

Incontinência fecal é a perda da capacidade de segurar as fezes e perder o controle de quando evacuar. Existem inúmeras causas para ocorrer a incontinência fecal, entre elas, trauma, doenças da musculatura e/ou envelhecimento, etc. O tratamento é individualizado pelo médico especialista coloproctologista e inclui um bom exame físico, história clínica, exame de manometria anorretal e o que mais for necessário para o diagnóstico diferencial de outras causas de incontinência.

Muitas vezes o paciente, principalmente do sexo feminino, esconde por vários anos os sintomas até decidir buscar ajuda. Quanto mais precoce o diagnóstico e tratamento, melhores são as chances de se conseguir a cura ou mesmo adaptação para retorno à vida social, na maioria das vezes muito prejudicada pela incontinência fecal.

Qualquer doença do ânus, seja qual for, sempre traz desconforto para o doente, seja porque dói ou tem um odor desagradável, e impede que a pessoa mantenha sua vida social e de trabalho com tranquilidade e higiene. O diagnóstico precoce e correto dessas doenças encurta o sofrimento do paciente, devolvendo sua saúde e tranquilidade.

A colelitíase é o termo usado para se referir à “pedra na vesícula biliar”, ou seja, o cálculo biliar. A vesícula biliar é um reservatório localizado abaixo do fígado, que armazena a bile produzida por este órgão e que é utilizada principalmente na digestão de gorduras da dieta. As pedras podem não causar sintomas por anos ou até mesmo por toda a vida, mas se o paciente não tem nenhuma contraindicação, seja por outras doenças, idade avançada ou uso de medicamentos, o tratamento recomendado é a retirada da vesícula biliar por meio de cirurgia, preferencialmente pelo método de videolaparoscopia.

O cálculo biliar pode causar inflamação da vesícula biliar e um quadro de infecção aguda, ou pode se deslocar para o pâncreas, um órgão que também faz parte do sistema digestivo, e causar pancreatite, uma inflamação grave do pâncreas que pode levar à morte. Nesses casos, a prevenção é feita com a cirurgia antecipada.

A Gastrite é definida como a inflamação do estômago que tem como causa diversos fatores, desde uso de medicações, má alimentação, doenças crônicas e alterações genéticas. 

A “gastrite” é relatada pelo paciente como dor em queimação ou sensação de vazio no estômago, azia, náusea, e pode ser aguda ou crônica. 

Os sintomas nem sempre refletem a gravidade ou não dos achados no exame de endoscopia digestiva alta, que é o método chamado de padrão ouro, para o diagnóstico de problemas no trato digestivo alto. 

A gastrite pode ou não estar associada a presença da bactéria Helicobacter Pylori. Nem todos os pacientes que têm gastrite têm necessariamente a presença da bactéria, e nem todos os pacientes portadores da bactéria vão ter necessariamente um quadro de gastrite.

Atualmente, disponibilização de diferentes medicações para o tratamento da gastrite. O médico especialista saberá indicar a melhor medicação para cada caso de gastrite.

Porém, se o paciente não mudar o seu estilo de vida e seus hábitos alimentares, quase sempre, o quadro de gastrite volta a causar sintomas e não se consegue uma cura efetiva da doença.

Abaixo listo algumas recomendações gerais que oriento os pacientes para auxiliar o tratamento de gastrite e esofagite:

ORIENTAÇÕES DE DIETA E COMPORTAMENTO PARA GASTRITE E ESOFAGITE:

1. Evitar ou diminuir o consumo de: comidas gordurosas, frituras, alimentos com pimentas e muito condimentados, bebidas cítricas (como suco de laranja), chocolates e doces, bebidas alcoólicas, refrigerantes, produtos à base de molho de tomate como molhos e sucos.

2. Não deitar imediatamente após as refeições: o ideal é aguardar pelo menos 2 horas.

3. Elevar a cabeceira da cama 5 a 15 cm (colocar um calço no pé da cabeceira da cama) 

4. Evitar refeições muito volumosas, o ideal é comer menor quantidade mais vezes ao dia, isto é, comer pequenas porções durante 3 a 4 vezes ao dia.

5. Evitar roupas muito apertadas.

6. Manter um peso ideal, evitar engordar.

7. Evitar fumar ou beber álcool.

8. Coma pelo menos uma fruta por dia e beba bastante água. 

9. Não tome nenhuma medicação sem falar com seu médico, alguns remédios também fazem mal para o seu estômago

Premiada pelo TRATAMENTO DE DOENÇAS INFLAMATÓRIAS pelo TAKeda no Fórum Dll

Doenças Inflamatórias Intestinais

Confira minha entrevista sobre o tema no Globo Play!

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Dra. Anna Paula Malheiros Faus
Gastroenterologista / Proctologista

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